terça-feira, 14 de setembro de 2010

Ao meu Próteu


A cada começo de semana o anseio e o frêmito intenso pela sexta-feira (quando tenho sorte, quinta-feira), para que enfim a saudade seja cessada em seus braços, e que eu possa olhar em seus olhos, e estes enaltecerem quando encontram com os meus e é nessa hora em que a eloquência dos teus, faz com que qualquer palavra se torne desnecessária, e então somos pegos pelo mais absoluto e incrível silêncio.
Vejo-te como Próteu, que de algum modo consegue ser tudo, ter tudo e de tal forma, que todas as outras pessoas se tornam inteiramente dispensáveis.  Não consigo te ver de outra maneira, a não ser como o meu Próteu, que consegue fazer com que as minhas necessidades se concentrem apenas em você, e me torna cada vez mais dependente desse amor.
Você se torna cada vez mais autocrático, com poder absoluto e ilimitado sobre mim.
Tantos clichês são ditos excessivamente e com tamanha banalidade, que acaba depauperando seu significado verdadeiro, mas nada melhor do que um velho e bom chavão para resumir como eu lhe vejo, sim, eu lhe vejo como O AMOR DA MINHA VIDA.
E como eu poderia ficar aqui com você, sem ser movida por você? Hoje, sua existência é o que me move. É por você que eu vivo. Tornou-se a minha razão, os meus motivos. Tornou-se a minha vida.
Eu te amo acima de todos, e tanto, e sempre...

Um comentário:

  1. Simplesmente maravilhoso. Uso adequadissimo da linguagem culta. Metáforas muito bem colocadas. Minha nossa, quanto romantismo!

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